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A substituição do açúcar dito tradicional por alternativas “mais saudáveis” em bolos e sobremesas é assunto na ordem do dia e que, aqui, já detalhámos. Com a utilização de adoçantes podemos não ter o resultado final que esperaríamos, como um bolo alto e húmido, o que acontece quando usamos o açúcar “tradicional”.

Também a ter em conta, as questões nutricionais e de saúde associadas à utilização de adoçantes. Existem vários adoçantes disponíveis no mercado, como o aspartame, sucralose, stevia, sacarina, acessulfame K, entre outros.

Um dos aspetos que importa saber sobre estes edulcorantes é que para cada um é definida uma Dose Máxima Admissível diária (DMA).

Os alimentos com adoçantes, por exemplo, colas zero ou iogurtes zero açúcar, podem conter um ou mais destes edulcorantes, em quantidades que, normalmente não estão declaradas no rótulo, o que está enquadrado pela legislação.

Ou seja, diariamente, ao consumirmos produtos com 0% açúcar, mas com edulcorantes, dependendo das quantidades destes presentes nos alimentos e do número de produtos que consumimos, podemos estar, sem o saber, a ultrapassar as DMA destas substâncias.

Um outro aspeto importante, é o facto da DMA ser estabelecida por quilograma de peso, o que faz variar muitíssimo a quantidade permitida destas substâncias, conforme estamos a falar de homens, mulheres ou crianças. No caso destas últimas, a questão assume gravidade, uma vez que o peso da criança é muito inferior, comparativamente ao dos adultos e porque, o tempo de exposição será potencialmente maior.

No que ao açúcar (e coisas doces) diz respeito, o ideal é evitar o consumo elevado, seja de açúcar propriamente dito ou de alimentos com adoçantes.

Se o consumo de alimentos doces for pontual, este não tem expressão ou significado no total, pelo que a potencial toxicidade é baixa.